PREFÁCIO
Estava no plano um dia ir às festas de San Fermín em Pamplona! Festa imortalizada pelo escritor Ernest Hemingway com o seu livro “Fiesta” e um verdadeiro apaixonado por este evento, o porquê, vim a descobrir este ano.
Estava no plano um dia ir às festas de San Fermín em Pamplona! Festa imortalizada pelo escritor Ernest Hemingway com o seu livro “Fiesta” e um verdadeiro apaixonado por este evento, o porquê, vim a descobrir este ano.
Um dos postais de 2011 das Festas de San Fermin
Em 2011 finalmente chegou a data para o fazer, mas começando esta aventura… Bom… talvez seja melhor começar pelo princípio: (Que é o fim das festas de 2010)
Fim de San Fermin em 2010 com a canção “POBRE DE MÍ” …
E acreditem que deve ser o sentimento que toda a gente fica aquando o final desta festa e a pensar no próximo ano enquanto se regressa a casa…
EL INTRO
Antes de começar acho que se precisa de entender onde começaram as festas de San Fermin (Euskera Sanferminak), como obvio são as celebrações em honra de San Fermín que se celebra em Pamplona, Capital de Navarra, Norte de Espanha.
As festas iniciam-se com o lançamento do chupinazo / txupinazo (Provavelmente o foguete mais famoso do mundo, lançado ao Meio dia do dia 6 de Julho do balcão da Câmara Municipal) correndo as festas Sanfermines até ao dia 14 de Julho.
A partir daí, as ruas mantêm-se cheias 24 horas, com os sanfermines sedentos por aproveitar todos os momentos que irão durar por 9 dias, com bares, discotecas e praças sempre animadas!
EL ENCIERRO
Sem dúvida a actividade mais conhecida de “LOS SANFERMINES” o “ENCIERRO”. Trata-se dos 849 metros mais conhecidos do mundo, onde às 8h00 da manhã (com o cântico 5, 3 e 1, ou seja, 07:55, 07:57 e 07:59), sai de Santo Domingo a manada de toros que irá percorrer os 849 metros até à praça de touros, por vezes com centenas de pessoas! “El Encierro” pode ser visto nas cercas de madeira que ficam completamente cheias ou numa participação mais corajosa junto das verdadeiras estrelas do espectáculo a “Ganadería” (consiste em 6 touros e 8 cabrestos) mas para isso aconselho um bom pulmão e uma boa corrida, ao jeito de Usain Bolt, porque as estrelas estão com pressa para ir para o espectáculo, chegando até uns 25 km/h, onde não param ou esperam por ninguém!
O encierro (4º Encierro – 10 Julho)
Por fim a corrida na praça de touros a começar às 18h30 com 5 touros e uma verdadeira festa nas arquibancadas, é fácil de perceber que festa e variedade é o que não falta, sendo rija e complicada de acompanhar na sua plenitude!
E agora?!?!?!...
VIVA SAN FERMIN!!!
GORA SAN FERMíN!!!
Dia 6 de Julho– O txupinazo, estão abertas as festas
A MINHA HISTÓRIA EM SAN FERMÍN
Descrever San Fermín não é fácil, é daquelas festas em que comentamos a alguém que estivemos lá e normalmente nos retribuem com um “E correste com os touros” mas para quem o viveu, é quase parecido com uma sociedade única com direito a um cumprimento secreto, seguido de um esboçar de um sorriso e um comentário com um “Quê! Tiveste em San Fermín… Epá… NEM SEI POR ONDE COMEÇAR! Tu foste…” e é um partilhar de emoções, nostalgias e uma vontade indescritível de lá voltar!
Acho que a minha história (e de muita gente) se cruza com o entusiasmo (agora completamente entendido por mim), do Duarte Cortes, considerado um verdadeiro Embaixador de San Fermín em Portugal, quem seria justo se reclamasse estas festas como “a sua” festa! O desafio já vinha desde alguns tempos mas a oportunidade ainda não tinha surgido! Este ano foi algo que não deixei passar e “Pobre de mi”… que só agora conheci estas fiestas!…
Como sempre, e apesar do local ser propício para ser sempre uma grande festa, são as pessoas que conheci e que tive o prazer de viver com elas estes dias que acabaram por fazer com leve na memória para sempre o que experienciei. A todos eles o meu Muito Obrigado!
A CIDADE
Através de um mau planeamento, fui parar a Pamplona, através de um voo de Lisboa até Madrid de 1h e depois autocarro com uma duração perto de 4h!
Chegado a Pamplona, cerca de 32ºC e umas 13h00 locais do dia 8 de Agosto, já jaziam no terreno alguns guerreiros que tinham feito a sua batalha no dia anterior e cujo corpo perecido no fresco do terminal ou nos jardins que ficavam do lado.
Terminal de Autocarros de Pamplona
Dirigi-me para o centro de Pamplona onde fui parar à Plaza del Castillo onde tinha o Beltrão e o Rato a me aguardar. Depois de uma rápida conversa ao telefone, entendi: “ – Vai para a plaza Castillo e fica junto ao Preto!”. Achei aquilo estranho mas lá me dirigi à praça pretendida com a ânsia de chegar, comparável à de um miúdo na noite de véspera de natal! Ao chegar lá, encontrei efectivamente um senhor de cor a vender chapéus e óculos, o que achei estranho é que o gajo não parava quieto, pensando como raio é que me vão ver se este gajo não está quieto. Entretanto lá consegui avistar ambos junto a um coRETO e aí lá me fez sentido a conversa ao telemóvel…
Mapa de Pamplona
Ambos com grande animo, já com os trajes de San Fermín e munidos de umas “cañas”, lá me deram as indicações de onde buscar as vestimentas antes de seguir para casa. À medida que entrava nas ruas da cidade mais estreitas, também o número de pessoas aumentava! Foi aí que comecei sem dúvida da essência das festas, o cheiro fermentado dos restos do álcool do dia anterior que me trazia à recordação outros “lugares”, um cheiro que se estranha de nauseabundo que é e o qual nos habituamos passado algumas horas, fazendo ele parte do aroma das festividades…
Traje típico de San Fermín – Calças e camisa/t-shirt branca, lenço ao pescoço vermelho e faixa vermelha colocada do lado esquerdo e verano/imperial/gin na mão.
O ALOJAMENTO
Chegado ao quartel-general, aka Casa do Tio Jaime, onde as nossas principescas instalações resumiam-se a um quarto de uns 3 m2, com 3 beliches duplos e uma mesa no centro para “normalmente” 6 pessoas... no mínimo! Casa esta, perfeitamente comum que é compartilhado pelos seus proprietários durante as festas, onde abrem a sua residência (e os seus vários quartos), e alugam para as festas, onde literalmente entram e saem pessoas completamente desconhecidas e se vive de uma forma muito particular as festas, quase de um jeito familiar, com o Tio Jaime, um senhor na casa dos seus 50 anos e a sua família, que nos recebem como aqueles primos distantes e nos deixam à vontade praticamente para tudo e para utilizar a sua casa ao nosso belo prazer! Tal abertura resulta num respeito pelo domicílio, sem arranjar confusões e sempre o cuidado de se manter a fiesta fora de portas!
A VERDADEIRA CASA
Conhecida a “segunda” casa passei a conhecer a “primeira” casa, trata-se obviamente da presuntaria que fosse que hora fosse e as voltas que fossem dadas, se encontrava sempre lá alguém conhecido… Foi sem dúvida o quartel general das tropas e o ponto de encontro para os mais desorientados.
Aí tive a oportunidade de encontrar alguns dos verdadeiros “monstros” de San Fermín, o Cortes, Chico García e o Afonso “Gerente”, todos Generais de 8 Estrelas, e ainda o Ricardo na sua 2ª Digressão. O Cortes um verdadeiro entusiasta e eléctrico com o querer de viver tudo aquilo e não perder um segundo de festa, andava a dar os últimos retoques nas combinações e saber onde andavam as tropas.
Já o Chico García, tenho que confessar que para mim foi um dos maiores guerreiros que vi nesta experiência, as suas poucas visitas ao quarto, mesmo quando estávamos todos acabados e ele entrava no quarto para buscar um maço de tabaco, mais a dormir que acordado e a dizer: “Que desperdício de dinheiro, aqui a descansarem…” saindo a cambalear e forte na festa! Pelas minhas contas, devem ter sido umas 72 horas de pura directa… Um senhor!
O Gerente que me deu as primeiras indicações de como fazer a festa, nunca deixarei de recordar as pegas, as palmadas e os cumprimentos a fulanos com o dobro da altura e tamanho que ele, mas sempre tudo com um clima de boa disposição. Um verdadeiro entusiasta e garantida a boa disposição!
A emoção de um General de 8 Estrelas no regresso a San Fermín
Por fim, as conversas que tive com o Ricardo acerca de outras festas, outros lugares e ver no participante mais antigo em lutas, em plena vivacidade e a ensinar os mais novos! Gostava de ainda referir o Tangerina e a sua meia barba, que juntamente com os ÉEEEEEEEEEEEEessssssss AAAAAAAAAAAAAAAAHhhhhhhhhhhhh, mostrou-se como os restantes (que acabei por não fixar os nomes todos) um verdadeiro comparsa para tudo o que fosse tourada à séria.
Nas ruas sente-se um verdadeiro clima de festa e desengane-se aquele que pensa serem festas exclusivas para um certo tipo de pessoas e/ou idades, porque o que me impressionou mais foi as 24 horas de gente sempre na rua e dos mais novos aos mais velhos a viverem à sua maneira as festas.
De Peque”niño” se torce o pepino!...
A partir daí começa a ser “complicado de escrever” as festas! A camaradagem é mais que muita e os copos bebidos também, há sempre músicas que nos fazem voltar aos lugares, uma das que ficou gravada foi a cantada pelo Braga o “El Rey!” que sacava a sua voz de rouxinol e deixava bem claro que fazia o que queria…
El Terror de los restaurantes Chinos
“Con dinero y sin dinero
hago siempre lo que quiero
y mi palabra es la ley”
hago siempre lo que quiero
y mi palabra es la ley”
A CORRIDA
Quando saíamos de frente da presunteria, geralmente era para ir ver a corrida, aí com o bilhete na mão, lá nos dirigíamos à Plaza de Touros e juntas as tropas levavam-se os mantimentos.
Praça de touros lotada
Penso que aqui se passa das melhores festas, onde numa parte das bancadas parece ser “quase tudo permitido” e digo quase, porque parece que há coisas que não são permitidas… e onde se consegue ver uma maior tourada que no centro da arena. Reza a história que houve quem tivesse sido pedido gentilmente para se retirar da praça de touros pela polícia, acompanhado do restante grupo pela sua originalidade nas celebrações para o lugar onde os touros se encontravam depois da corrida. Ao que parece, não é boa ideia acertar com baldes de sangria em polícias à civil, o que vale é mesmo antes de ter sido efectuada a identificação de todos os elementos, houvesse um verdadeiro filantrópico que preocupado com os outros fosse então buscar umas cervejas para os que ainda aguardavam! Os senhores guardas é que não acharam boa ideia. Pelo que sei, apesar de tudo o tratamento foi sempre correcto e insegurança é coisa que nunca senti ou ouvi nas festas de Pamplona, os excessos é que são a regra e a normalidade a excepção.
Retornando à festa “normal” nas bancadas, a animação é mais que muita e o grupo não cansa ou desarma de uma e outra brincadeira, quando não é o colega do lado, é alguém que está de passagem ou de outro grupo a fazer as cerimónias.
É festa pura e dura, para as pessoas que gostam do conforto de estarem sempre de roupa limpa, penso que não será a melhor ideia irem ver a corrida entre as arquibancadas 13 e 18, porque entre vinho, tomatada, marisco, paella, sandes e etc… literalmente a voar, a javardeira está montada!
O facto de naquela bancada haver um pouco de tudo ser lançaddo ao ar e acontecer um verdadeiro armagedão de comidas e bebidas, enquanto o touro é toureado na arena, não deixa ninguém mais chateado ou com vontade de ir embora, tirando alguns mais distraídos que não conhecem o conceito daquela festa, todos os demais se divertem e vive-se um clima único! Nas paragens e para animar, destacam-se as bandas da praça e com o grande clássico “La Chica Ye-Ye”, que se tornou noutra das músicas que me transporta aquela Praça em Pamplona.
“Búscate una chica, una chica ye,ye
que tenga mucho ritmo,
y que cante en ingles,
el pelo atolondrado, y las medias de color
una chica yeye, una chica yeye
que te comprenda como yo”
As bandas fazem passar o instrumental enquanto os foliões num clima de carnaval e boa disposição, mais ou menos afinados, não deixam de completar a música entoando as várias letras das músicas que se faziam ouvir. A verdade é que se ao princípio se estranha tal balbúrdia depois entranha-se toda a animação, deixando-se de ver caras surpreendidas ou com vontade de ir embora. De referir é a tradição deste grupo luso, onde o tradicional leitão do Zé Marabuto é levado para a praça e é levantado quase que ouvíssemos a música do genérico da liga dos campeões.
A tradição deste grupo – Leitão do Zé Marabuto
Para todos é sem dúvida um momento alto, o levantar do Leitão quase como se ouvisse a música da liga dos campeões e da taça se tratasse, vem numa altura em que a fome já é muita e o petisco mais que bom.
A ARENA
Depois das corridas e já para sair da praça, nada melhor que o fazer pela arena e sair pela porta grande, mas antes disso vai-se fazendo mais umas brincadeiras e umas fotos para a posterioridade.
O que se passa na arena não é mais que uma continuação do que se passou durante a corrida, aproveitando para fazer mais umas quantas brincadeiras de última hora e aproveitar a porta que dá acesso à rua, a mesma de onde entram os touros do Encierro.
O RESTAURANTE CHINÊS
Nunca a expressão “paciência do chinês” fez tanto sentido, dado que este restaurante na rua onde se dá o Encierro e bem perto da presuntería, é também ele um lugar de culto e de refeições do grupo, não há quem não faça uma refeição neste restaurante, em que para desespero do dono do restaurante, se faz sentir a mesma atmosfera que se vive na praça de touros. Desde os shots de molho agridoce, ao besuntar de molho de soja nas farpelas, com vinho a viajar pelo ar e “pseudo faquires“ a fazerem nuvens de cerveja, aqui canta-se, brinca-se, bebe-se e se possível ainda se come um pouco… Entre ver interpretações do Dragon Ball ou mesmo uns ensaios dos monges shaolin, a ouvir umas anedotas contadas do jeito alentejano, a animação nunca esmorece e a hora da refeição torna-se sagrada em jeito de puro regabofe!
O almoço obrigatório no restaurante chinês
PELA NOITE DENTRO
As ruas ficam cheias de pessoas e entre a variedade de lugares, desde ficar pelas ruas, bares/discotecas, à praça central onde se dá um concerto, a escolha permite a noite ser longa e sem esmorecer por nem um segundo. A boa disposição, álcool e boa camaradagem é uma constante, entre brincadeiras mais arrojadas do grupo a participar nas festividades dos outros, tudo faz parte e a noite só peca por ser pequena.
Numa rua bastante larga em que fica dum lado com bares lado a lado e no outro lado a própria praça de touros, é preparada ao tipo de um pequeno arraial com direito a DJ e zonas cobertas para quem quer seguir a festa na rua. Os que preferem um ambiente mais de discoteca ou quiser mudar o tipo de género musical, basta-lhe entrar num dos bares e aí encontrar música internacional à música típica espanhola, entre bares mais cheios, ao ar livre mais estreitos e largos, há vários tipos e com temáticas distintas entre eles.
Outra opção passa pela própria praça central da cidade onde se pode assistir nas várias esplanadas e uma vez mais as bares/discotecas estão espalhadas pela praça, aqui encontra-se um ambiente mais tranquilo e familiar mas não menos animado.
Entre a noite não terminar e não se dar conta da hora avançada, chega a hora do “Encierro” o que transforma esta cidade em pura diversão e muita gente na rua durante 24h.
IR A SAN FERMÍN
As festas de San fermín tem um pouco de tudo para quem gosta de festa!
Ida a San Fermin, um verdadeiro salto de fé
Em jeito de conclusão, Sanfermin é um lugar em que não se tira férias, é extremamente cansativo, é confusão atrás de confusão, os cheiros das ruas são nauseabundos e uma pessoa anda completamente imunda… Um lugar completamente surreal e totalmente diferente… e eu?!?! Bom, eu para o ano estou lá de novo!!!
A VERDADE SOBRE SAN FERMÍN
Se houve alguém que algum dia disse que uma imagem vale mais que 1000 palavras… então digamos que as minhas fiestas de San Fermin foram algo assim...
http://www.youtube.com/watch?v=VdHCOeRDSxA
Tributo à Digressão San Fermín 2011
A FESTA EM NÚMEROS…
Hora de começo: 8.00 horas
Datas: começo 12h de dia 6, oficial de 7 a 14 de Julho
Percurso: 848,6 metros. Santo Domingo, Plaza del Ayuntamiento, Mercaderes, Estafeta, Bajada de Javier, Telefónica, Callejón e Plaza de Toros.
Duração média: 3 m 55 s
Velocidade média dos touros: 24 km/h
Número médio de corredores no Encierro: 2.000 num dia normal, podendo chegar aos quase 3.500 num final de semana.
População de Pamplona: durante a semana de festas passa de 190.000 habitantes a mais de 2.800.000 pessoas.
A FESTA NOS NOSSO NÚMEROS…
Total de Participantes: 33 + 1
Horas dormidas: Muito Poucas
Cervejas e tintos veranos bebidos: Demasiados
LISTA DE PARTICIPANTES (FINAL)
1. Cabo Cortes - 8ª Digressão
2. Afonso Nobre (Gerente) - 8ª Digressão
3. Chico Garcia - 8ª Digressão
4. Zé Rosado (Cabo dos Debutantes) – 3ª Digressão
5. João Beltrão – 3ª Digressão
6. César Calmeirão – 3ª Digressão
7. Ricardo Prieto (Mané) – 2ª Digressão
8. Bruno Gomes – 2ª Digressão
9. Gonçalo Lopes – Debutante
10. Nuno Casanova (Rato) – Debutante
11. João Maria Costa – Debutante
12. Zé Miguel Costa – Debutante
13. Manuel Mira – Debutante
14. Diogo Santa Bárbara - Debutante
15. Salvador Manzarra (Celhas)– Debutante
16. João Braga – Debutante
17. Tangerina (Bizerra) – Debutante
18. Bernardo d'Eça (Giselle) – Debutante
19. António Grave Jesus (Estrelinha)– Debutante
20. Zé Pedro Pires da Costa – Debutante
21. José Maria Cortes – Debutante
22. Filipe Mendes – Debutante
23. João Caldeira (Rambinho) – Debutante
24. Frederico Caldeira – Debutante
25. Tiago Telles Carvalho – Debutante
26. Noel Cardoso (Chinês) – Debutante
27. António Dentinho – Debutante
28. Quim Zé – Debutante
29. João Cabral – Debutante
30. Gonçalo Saúde – Debutante
31. Manuel Ramalho – Debutante
32. Francisco Borges - Debutante
33. Pedro de la Puebla – Debutante
(34). Flávio (Brasileiro) - Debutante
CURIOSIDADES - A CARTA INICIAL DO CABO -
1 de Enero,
2 de febrero,
3 de marzo,
4 de abril,
5 de mayo,
6 de junio,
7 de julio: San Fermín.
Caríssimos,
À data que vos escrevo, passou 1 dia da última etapa rumo à edição da Feira de Sanfermin de 2011. Já não falta tudo para a digressão deste ano a Pamplona, que para a maioria dos participantes vai ser a primeira (e última??????) e digo a última, porquê? Porque desde de 2004 que já participaram nas digressões do GFAS (Grupo de Festividades e Amigos de Sanfermin) mais de 40 elementos, no entanto apenas 13 (29%) repetiram a façanha mais de uma vez e desses treze, apenas 6 (15%) repetiram pelo menos 3 vezes. Este ano vai ser uma digressão diferente, pois se as anteriores andavam entre um mínimo de 9 e um máximo de 13 participantes, esta vai ter a participação de mais de 30 elementos, se bem que repartida pelos 4 dias que estão previstos de folia.
Claro que em qualquer organização, quanto maior o grupo, maior a confusão, mas espero que tudo corra bem, até porque o espírito que se vive em Pamplona durante os Sanfermines é fantástico e é raríssimo haver lugar a mocadas, o que se atendermos às bebedeiras que se vêem é extraordinário.
Na Golegã com 1/10 das pessoas e com 1/100 de bebedeiras ao fim de 2 horas já houve algumas 2 ou 3 cenas de porrada, mas em Pamplona é diferente, vale tudo, mesmo tudo, só não vale andar à mocada. Em 7 digressões, apenas por uma vez houve chatice, e posso-vos dizer que nunca me senti tão mal em Pamplona… Tivemos de levar com dois badursos que durante toda a corrida refilavam com a nossa malta, depois à saída da corrida continuaram a mandar bocas e tiveram de levar nos cornos, claro está que passados 10 segundos estávamos todos a ser levados pela policia para identificação, período durante o qual fomos vaiados com um coro de assobios e de um forte FUERA, FUERA, FUERA…de todos os transeuntes que estavam junto à Praça. Isto tudo para dizer que, apesar de termos razão e da Policia passado 2 minutos de conversa ter percebido isso , rapidamente percebemos que não deveríamos ter enxogado os outros badursos e que seria a última vez que tal aconteceria. Não me levem a mal, mas como somos muitos nada como dar uma pequena explicação de como são as coisas por terras navarras durante 1 semana, basicamente o espírito é PEACE AND LOVE, com muito álcool pelo meio.
A todos os debutantes, aconselho vivamente a darem ma olhadela no nosso blogue: http://vivasanfermin.blogspot.com vejam as fotos, vídeos e principalmente as crónicas de antigos debutantes.
Este ano, para além do excelente poiso que já temos de alguns anos a esta parte (casa da Tia Ana e do Tio Jaime), tivemos de alugar uma nova casa, pois era impossível cabermos todos juntos no mesmo sitio, daí a razão para vos ter pedido os pagamentos antecipados (quem não pagou que trate rapidamente de fazer a transferência). Em termos de localização também é muito boa, pelo que penso que não haverá problema. Aqui também tenho um pedido a fazer a todos, principalmente à malta que vai ficar na casa do Tio Jaime, as merdas que têm que fazer, façam-na na rua.
Outra questão que é importante é a dos bilhetes para as corridas. Nos dois primeiros dias somos 16 e nos dois últimos somos 25, pelo que vai ser difícil arranjar bilhetes para o mesmo sitio (Andanadas Sol, claro está!)
A corrida para mim é o grande ex-líbris de Sanfermin, pelo que faço tensões de ir a pelo menos 3 corridas, por isso vou pedir a um Sevilhano que nos arranja bilhetes, pelo menos os 12 bilhetes para a corrida de Sexta, depois logo vemos como fazemos…
Já recebi as maquetas das T-Shirts para a digressão e cada uma custa á volta dos 12,50€, por isso preciso de saber quem quer T-shirt para fazer a encomenda.
Respondam se querem ou não e se quiserem qual o vosso tamanho.
Até à data esta é a lista dos elementos que este ano vão participar na Digressão deste ano do GFAS:
1. Cabo Cortes - 8ª Digressão
2. Afonso Nobre (Gerente) - 8ª Digressão
3. Chico Garcia - 8ª Digressão
4. Zé Rosado (Cabo dos Debutantes) – 3ª Digressão
5. João Beltrão – 3ª Digressão
6. Ricardo Prieto (Mané) – 2ª Digressão
7. Bruno Gomes – 2ª Digressão
8. Vasco Baptista – 2ª Digressão
9. Gonçalo Lopes – Debutante
10. Nuno Casanova (Rato) – Debutante
11. João Maria Costa – Debutante
12. Zé Miguel Costa – Debutante
13. Salvador Manzarra – Debutante
14. João Braga – Debutante
15. João Pedro Mendonça (Tangerina) – Debutante
16. Bernardo d'Eça – Debutante
17. António Grave Jesus – Debutante
18. Zé Pedro Pires da Costa – Debutante
19. José Maria Cortes – Debutante
20. Filipe Mendes – Debutante
21. João Caldeira – Debutante
22. Frederico Caldeira – Debutante
23. Tiago Telles Carvalho – Debutante
24. Noel Cardoso – Debutante
25. António Dentinho – Debutante
26. Pipas Salgueiro – Debutante
27. João Pedro Pereira – Debutante
28. Joaquim Murteira Correia – Debutante
29. João Cabral – Debutante
30. Gonçalo Saúde – Debutante
31. Manuel Ramalho – Debutante
32. Kikio Mira – Debutante
Grande Abraço e
VIVA SANFERMIN!!!
GORA SANFERMIN!!!
POSTAL COM O NOME DOS PARTICIPANTES
E A VONTADE FICOU...
Vídeo Promocional San Fermin - Pamplona 2011
LOL a loucura :)
ResponderEliminarEstas festas não são para mim mas pareceu-me bem animado.